sexta-feira, 4 de março de 2011

Sex Pistols – Discografia.

BIOGRAFIA.
Os Sex Pistols são uma célebre banda inglesa de punk rock, formada em Londres, no ano de 1975. Embora não tenham sido a primeira banda de punk do país, foram influentes por trazer o movimento punk do Reino Unido para a atenção mundial, e inspiraram diversos artistas posteriores de punk e rock alternativo. Sua carreira durou apenas dois anos e meio, e produziu apenas quatro singles e um álbum de estúdio, Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols.
A banda era composta originalmente pelo vocalista Johnny Rotten, o guitarrista Steve Jones, o baterista Paul Cook e o baixista Glen Matlock. Matlock foi substituído por Sid Vicious no início de 1977. Sob a condução do empresário Malcolm McLaren, a banda criou controvérsias que cativaram a Grã-Bretanha; seus shows frequentemente eram fonte de problemas para organizadores e autoridades, e suas aparições públicas quase sempre terminavam em confusões. O single de 1977, “God Save the Queen”, que atacava o conformismo social e a subsmissão à Coroa da sociedade britânica, precipitou a “última e maior epidemia de pandemônio moral com base no pop”.
Em janeiro de 1978, ao fim de uma turbulenta turnê nos Estados Unidos, Rotten abandonou a banda e anunciou o fim dela. Ao longo dos próximos meses, os três outros integrantes gravaram músicas para a versão cinematográfica da história da banda, The Great Rock ‘n’ Roll Swindle. Vicious morreu de overdose de heroína em fevereiro de 1979. Em 1996 Rotten, Jones, Cook e Matlock se reuniram para a Filthy Lucre Tour e, desde 2002, se apresentaram em diversos shows e turnês. Em 24 de fevereiro de 2006, os Sex Pistols—os quatro membros originais, e Vicious—foram indicados para o Hall da Fama do Rock and Roll, porém se recusaram a comparecer à cerimônia, chamando o museu de “uma mancha de mijo”.
O começo.
O Sex Pistols surgiu numa conjuntura favorável ao nascimento da cultura punk. Malcom McLaren foi um dos maiores responsáveis pela propagação do punk-rock no Reino Unido. A história de McLaren começa a ficar interessante em 71, quando foi inaugurada a Let It Rock, uma loja de roupas para a nova geração de teddy boys – filhotes das gangues originais, surgidas nos idos de 53. Desde então, McLaren tornou-se uma celebridade entre músicos e modernos londrinos.
Em 1973, os integrantes da banda protopunk New York Dolls entram na Let It Rock. O visual da banda (uma mistura de glitter e sadomasoquismo) conquista McLaren e ele vira seu empresário. Em Nova Iorque, percebe o quanto os New York Dolls estavam ultrapassados e salta borda fora. Apesar de renegar os Dolls, o empresário trouxe uma ideia brilhante dos Estados Unidos. Depois de perceber que o que valia no mundo do rock, em 75, era muito mais a atitude do que o som, McLaren decidiu construir uma banda segundo seus novos padrões.
Mais uma vez em Londres, reassume a sua loja – agora chamada SEX – e transforma-a no epicentro do terremoto que sacudiria o mundo pop, ajudado pela estilista Vivienne Westwood. Segundo o próprio McLaren, criou os Sex Pistols.
Reunir os quatro Pistols foi fácil: Steve Jones e Paul Cook (respectivamente guitarrista e baterista) viviam na SEX. Glen Matlock, baixista e empregado da loja aos sábados, foi convocado imediatamente. Faltava escolher um vocalista.
Depois de descartar o crítico Nick Kent e o cantor Richard Hell para a vaga, a banda experimenta um velho freqüentador do sítio, um adolescente de dentes podres chamado John Lydon. O teste é feito na loja, com o vocalista a cantar numa jukebox. Johnny, que nunca tinha cantado na vida antes, foi aprovado pela sua postura e comportamento anti-social. Em resumo, era perfeito para a vaga. Os ensaios começam. Agora a banda chama-se Sex Pistols e John Lydon vira Johnny Rotten (literalmente, Joãozinho Podre).
O primeiro concerto acontece em 6 de novembro de 1975, que foi um fiasco inevitável dada a pouca preparação da banda. Esse mítico show é retratado no filme 24H Party People. A personagem central do filme, Tony Wilson (patrão da editora Factory e da discoteca Hacienda – responsável pelo lançamento de bandas como os Joy Division, Happy Mondays e New Order), afirma no filme que aquele concerto foi o início do movimento que se seguiria, um movimento que ainda hoje permanece e com muito sucesso.
O movimento alastra-se.
Paralelamente ao início dos Pistols, dezenas de bandas começam a seguir o estilo, sobretudo em Londres. A epidemia alastrou-se rapidamente. O motivo para tanta rapidez era simples: estava na hora de renegar a mesmice dos paleolíticos rockstars da época.
Não por acaso, um jovem chamado Joe Strummer – sim, o vocalista do The Clash – resolveu acabar com seu velho grupo, o 101′ers, depois de dividir o palco de um pequeno festival com os Sex Pistols.
O grupo The Clash foi formado em 24 horas, em 76. Depois de um encontro no mercado de rua de Portobello Road, Mick Jones (guitarra), Paul Simonon (baixo) e Strummer já começaram a ensaiar. Achar o baterista Terry Chimes foi apenas questão de tempo. Logo, os Pistols tinham com quem dividir as parcas luzes do circuito punk londrino.
O movimento crescia a cada dia e bandas não paravam de surgir – entre elas The Damned, The Stranglers, Siouxsie & The Banshees, Generation X (que contava com um vocalista endiabrado chamado Billy Idol), mas até meados de 1976 nenhum disco havia sido lançado. O primeiro compacto punk saiu em 5 de novembro do mesmo ano, “New Rose” da banda The Damned. Pouco antes, em 8 de outubro, os Pistols assinam o histórico contrato com a EMI – a gravadora dos Beatles, The Animals e The Mamas & The Papas, entre muitos outros. Um mês depois, chega às lojas o histórico compacto “Anarchy in the U.K.”, que acertou o alvo – o caquético império britânico e os seus valores – mas não derrubou por completo o adversário. Os Pistols ainda eram conhecidos apenas no gueto de onde surgiram.
Mas a televisão encarregou-se de levar o punk aos púdicos lares ingleses. No dia 1 de dezembro de 1976, Siouxsie, os Pistols e outros punks são os astros de um dos programas de maior audiência da TV inglesa, levado ao ar às cinco da tarde, a famosa hora do chá, na qual famílias concentram-se frente à TV. Depois do programa, dois milhões de britânicos passam a amar ou odiar os Sex Pistols. Motivo: pela primeira vez na história, a expressão “Fuck Off” (Foda-se) é dita diante das câmeras. O protagonista da história só podia ser Johnny Rotten.
Melhor golpe de marketing seria impossível. A imprensa caiu de pau no episódio, detonando os Pistols por completo e, de quebra, levando o movimento às primeiras páginas de todos os jornais. Dez mil cópias de “Anarchy In The U.K.” são vendidas diariamente. Contudo os Pistols são chutados da EMI em 6 de janeiro de 1977.
1977: O ano do punk.
Glen Matlock nunca se deu bem com Johnny Rotten, apesar de ser considerado por muitos o melhor músico do grupo. Em fevereiro de 1977 as brigas encresparam – sobretudo no que se referia às suas diferenças políticas – e Matlock é enxotado. A saída do baixista motivou a entrada daquele que viria a ser o maior símbolo do punk rock em todos os tempos, Sid Vicious.
O melhor amigo de Rotten não sabia tocar, e estava o tempo todo chapado com drogas de todo o tipo. Contudo, sua performance (posando) ao vivo e sua personalidade autodestrutiva deram o toque final na fórmula do grupo. Vicious dá trabalho desde o início: num dos primeiros ensaios, passa mal e é levado as pressas para o hospital. Diagnóstico: hepatite causada pelo alto consumo de álcool e droga, é claro.
Apesar de terem cancelado dezenas de shows, os Pistols logo assinaram um contrato com a gravadora A&M Records, e aproveitando o jubileu de prata da rainha Elisabeth II, quando completou 25 anos no poder da Inglaterra, a banda solta o compacto de “God Save The Queen”. A canção trazia uma das máximas do movimento punk: “Não há futuro na Inglaterra.”
Em março, foi a vez da A & M despedir o grupo. Os motivos foram exatamente os mesmos da EMI, mas desta vez os quatro Pistols e McLaren embolsaram cerca de 75 mil dólares cada um. Dois meses depois, a Virgin contratou a banda. Enfim, o grupo achara a gravadora perfeita. Dirigida por Richard Branson – um jovem milionário excêntrico e quase tão maluco quanto os músicos que contratara-, a Virgin banca todas as brigas dos Pistols, inclusive o veto da BBC a “God Save The Queen”. Numa das raras entrevistas dadas pelos Pistols na época, Johnny Rotten explica a revolta de sua banda: “A música precisa dar assistência a todo esse lixo (a sociedade britânica). A música tem que mostrar saídas para se vencer a estagnação. Ela tem que ser verdadeira mas também bem-humorada. E isso não é política.”
O compacto chegou à terceira posição na parada britânica enquanto a banda preparava seu tão aguardado álbum de estréia, que acabou sendo lançado em 12 de novembro: “Never Mind The Bollocks, Here’s The Sex Pistols” (“Abaixo aos idiotas, aqui estão os Sex Pistols”). Então, de repente, a Inglaterra ficou pequena para o punk rock.
O último tiro dos Pistols.
Mais uma vez os pioneiros são os Pistols. A banda foi para os Estados Unidos em janeiro de 1978 e encontra o país no auge da febre disco, apesar da aceitação do punk entre alguns poucos nova-iorquinos. O visto de permanência no país valia apenas dezesseis dias, o que força a banda a fazer uma miniturnê em ritmo de maratona. Ela passa por Atlanta, Dallas, Tulsa e, finalmente, chega ao berço do psicodelismo, San Francisco.
No dia 14 de janeiro os Pistols fazem seu último show, para uma platéia de 5500 pessoas. Quatro dias depois, no restaurante do hotel onde a banda estava hospedada, em San Francisco, Paul Cook e Steve Jones dizem a Rotten que querem acabar com a banda. Pior: McLaren pensava o mesmo. O vocalista subiu até o quarto do empresário. Lá, ouviu Mclaren confirmar a história e ainda expulsá-lo da banda, sob a acusação de ser responsável pelo fracasso de vários projectos do grupo – entre eles a famosa visita ao assaltante Ronald Biggs no Rio de Janeiro, feita por Cook e Jones pouco tempo depois.
Enquanto a banda chegava ao fim, Sid Vicious estava internado num hospital, a recuperar-se de mais uma overdose. Depois do desmantelamento dos Pistols, o baixista ainda gravou algumas canções com Cook e Jones, como a absurda versão de “My Way” e “Belsen Was A Gas”, incluídas no filme e disco The Great Rock N Roll Swindle.
Vicious iniciou então uma carreira solo, acabada numa cela de cadeia. O baixista foi preso pelo suposto assassinato de sua namorada Nancy Spungen, em 11 de outubro de 1978. O fato nunca ficou totalmente esclarecido: o corpo esfaqueado foi achado no banheiro do quarto 100 do Hotel Chelsea, onde eles viviam. Boatos dizem que Sid estava completamente chapado de heroína ao seu lado. O baixista foi preso imediatamente e só saiu da cadeia após a Virgin ter pago uma fiança de 50 mil dólares. Em 2 de fevereiro de 1979, menos de 24 horas depois de sua libertação, Vicious sofre uma overdose de heroína no banheiro da casa de sua mãe durante uma festa. Aos 21 anos de idade, estava morto o homem-símbolo do punk rock.
Malcom McLaren, Paul Cook e Steve Jones chegavam a Nova Iorque poucas horas depois, ironicamente com a intenção de manter Vicious longe da heroína. “Não creio que Sid morreu por causa dos problemas com os Pistols. O que eu não entendo é como as pessoas que estavam com ele na festa o deixaram consumir heroína”, disse Mclaren a Melody Maker, dias depois da morte do baixista.
O engodo assumido The Great Rock N’ Roll Swindle só veio para colocar um ponto final no mito Sex Pistols. Tanto o disco quanto o filme são obras erráticas, que valem apenas pelo registro de algumas das imagens – sonoras e visuais – mais importantes da história do punk. Na seqüência em que Vicious canta “My Way” e estoura os miolos da platéia de velhinhos que o assiste está resumida a história dos Pistols – arrasou a Inglaterra e mudou os conceitos do rock para sempre.
Relançamento de “Never Mind The Bollocks”.
Em 14 de Setembro de 2007, os integrantes da formação original do Sex Pistols (Johnny Rotten, Steve Jones, Paul Cook e Glen Matlock) anunciam sua volta aos palcos em apresentação única. O show de dia 8 de novembro de 2007, na Brixton Academy, Londres, com o objetivo de comemorar os 30 anos do álbum “Never Mind The Bollocks” e também o realizar seu relançamento.
Frases.
* “Eu não preciso de um Rolls-Royce, eu não preciso de uma casa no campo, eu não tenho que morar na França. Eu não tenho heróis do rock. Eles são desnecessários. Os Stones e o The Who não significam nada para mim; eles estão estabilizados. Os Stones são mais um negócio do que uma banda.” Johnny Rotten (Dezembro de 1976)
* “A música precisa dar assistência a todo esse lixo (a sociedade britânica). A música tem que mostrar saídas para se vencer a estagnação. Ela tem que ser verdadeira mas também bem-humorada. E isso não é política.” Johhny Rotten (explicando a revolta da sua banda)
* “…Never Mind The Bollocks, todos concordam, é um dos melhores discos do século XX.” Pete Townshend (Guitarista do The Who /Q Magazine – junho/96)
* “Os Sex Pistols pertencem a um grupo muito seleto de artistas, que podem afirmar com convicção haverem mudado o mundo.” The Independent (24 de junho de 1996)
* “Não creio que Sid morreu por causa dos problemas com os Pistols. O que eu não entendo é como as pessoas que estava com ele na festa o deixaram consumir heroína.” Malcom Mclaren (Melody Maker / dias depois da morte do baixista)
* “Eu acho que o Clash vende tantos discos por que estão sempre na TV e nos jornais falando sobre o movimento punk… Então os jornais falam bastante de seus discos, e estes vendem.” Malcom McLaren (Sounds/junho/76)
* “Eu ouvi o quanto vocês gostam de Dolly Parton aqui… Vocês ainda comemoram o aniversário do Elvis Presley?” Johnny Rotten (na turnê americana de 78)
* “O rock n’roll está acabado, você não entende? Os Sex Pistols acabaram com o rock, eles são a última banda de rock n’roll” Johnny Rotten
* “Não há futuro para o sonho brasileiro” Johnny Rotten (1996 – mudando a letra de “God Save The Queen”, no show em São Paulo)
* “Eu quero ser um anarquista em São Paulo” Johnny Rotten (1996 – mudando a letra de “Anarchy In The U.K.”, no show em São Paulo)
* “O punk sempre foi decepcionante! E sempre será. Sempre” Johnny Rotten (1996)
* “A única mensagem que temos para passar é a de que os Sex Pistols são a coisa “real”. Somos a melhor banda punk… Esqueça o punk, isso não existe mais. Somos a melhor banda de rock de todos os tempos.” Steve Jones (1996)
* “Punks eram as aparelhagens de som que nos davam para tocar e o público bêbado e idiota.” Glen Matlock (1996)
* “O punk nasceu de uma maneira bem pouco musical. Eu estava andando com minha camiseta ‘Eu odeio Pink Floyd’ e fui convidado para ir à loja Sex de Malcom e Vivienne. Como não sabia cantar, fiz mímicas de uma música do Alice Cooper.” Johnny Rotten (no livro “Rotten – No Irish, No Black, No Dogs”)
* “Nós inventamos o punk. Nós dizemos como as coisas são.” Johnny Rotten (1996)
* “Nossa atitude de quebrar tudo só vai durar até quando estivermos tão velhos quanto o Pete Townshend, fazendo rock só pelo dinheiro.” Paul Cook (1976)
* “Nós encontramos uma causa comum (para voltar), o dinheiro. Não preciso realmente disso, mas um pouco mais, por que não? É um assalto a luz do dia.” Johnny Rotten (1996)
* “Toda vez que alguém diz que alguma coisa é sagrada e não deve ser tocada, eu quero tocá-la.” Johnny Rotten (1996)
* “O Sex Pistols nunca terminou propriamente, simplesmente fracassou.” Johnny Rotten (1996)
* “Pode ser porque todos somos londrinos, mas os Sex Pistols não teriam existido sem esta velha e querida cidade de Londres” Johnny Rotten (2007)
* ” Green day não é punk, eles fazem passeatas pela paz e pelo meio ambiente, não que eu ache isso errado mas punks não fazem isso” Johnny Rotten (1996)

Integrantes.
* Johnny Rotten (John Lydon) – Vocais (1975 – 1978, 1996 – atualmente)
* Steve Jones – Guitarra (1975 – 1978, 1996 – atualmente)
* Paul Cook – Bateria (1975 – 1978, 1996 – atualmente)
* Glen Matlock – Baixo (1975 – 1977, 1996 – atualmente)
* Sid Vicious – Baixo (1977 – 1978)

Texto: Wikipédia.

Álbuns.
Never Mind The Bollocks (1977)
01. Holidays in the Sun
02. Bodies
03. No Feelings
04. Liar
05. God Save the Queen
06. Problems
07. Seventeen
08. Anarchy in the U.K.
09. Submission
10. Pretty Vacan
11. New York
12. E.M.I.

Live in Trondheim (1977)
01. Anarchy in the uk
02. I wanna be me
03. Seventeen
04. New york
05. E.m.i.
06. No fun
07. No feelings
08. Problems
09. God save the queen

Live At Winterland (1978)
01. God save the queen
02. I wanna be me
03. Seventeen
04. New york
005. Emi
06. Belsen was a gas
07. Bodies
08. Holidays in the sun
09. Liar
10. No feelings
11. Problems
12. Pretty vacant
13. Anarchy in the uk
14. No fun

The Great Rock ‘N’ Roll Swindle (1979)
01. God Save the Queen (Symphony)
02. Rock Around the Clock
03. Johnny B Goode
04. Road Runner
05. Black Arabs
06. Anarchy in the UK
07. Watcha Gonna Do About It
08. Who Killed Bambi
09. Silly Thing
10. Substitute
11. Don’t Give Me No Lip Child
12. (I’m Not Your) Stepping Stone
13. Lonely Boy
14. Something Else
15. L’Anarchie Pour Le UK
16. Einmal War Belsen Bortrefflish
17. Einmal War Belsen Wirflich Bortrefflish
18. No One is Innocent
19. My Way
20. C’Mon Everybody
21. EMI
(Orchestral)
22. The Great Rock ‘N’ Roll Swindle
23. You Need Hands
24. Friggin’ in the Riggin’

Flogging a Dead Horse (1980)
01. Anarchy In The UK
02. I Wanna Be Me
03. God Save The Queen
04. Do You No Wrong
05. Pretty Vacant
06. No Fun
07. Holidays in the sun
08. No one is innocent
09. My way
10. Something else
11. Silly thing
12. C’mon everybody
13. I’m not your stepping stone
14. Great rock’n’roll swindle

Anarchy in the UK Live at the 76 Club (1985)
01. Anarchy In The UK
02. I Wanna Be
03. Seventeen
04. New York
05. No Lip
06. Steppin’ Stone
07. Satellite
08. Sub Mission
09. Liar
10. Substitute
11. No Feelings
12. No Fun
13. Pretty Vacant
14. (PA Trouble)
15. Problems

Kiss This (1992)
01. Anarchy In The UK
02. God Save The Queen
03. Pretty Vacant
04. Holidays In The Sun
05. I Wanna Be Me
06. Did You No Wrong
07. No Fun
08. Satellite
09. Don’t Give Me No Lip, Child
10. (I’m Not Your) Stepping Stone
11. Bodies
12. No Feelings
13. Liar
14. Problems
15. Seventeen
16. Submission
17. New York
18. EMI
(Unlimited Edition)
19. My Way – Sid Vicious
20. Silly Thing

Filthy Lucre - Live (1996)
01. Bodies
02. Seventeen
03. New York
04. No Feelings
05. Did You No Wrong
06. God Save The Queen
07. Liar
08. Satellite
09. (I`m Not Your) Steppin` Stone
10. Holidays In The Sun
11. Submission
12. Pretty Vacant
13. Emi
14. Problems
15. Problems
(Spedding Demo)
16. Buddies
17. No Fun

Jubilee (2002)
01. God Save The Queen
02. Anarchy in the UK
03. Pretty Vacant
04. Holidays in the Sun
05. No One Is Innocent
06. My Way
07. Something Else
08. Friggin’ in the Riggin’
09. Silly Thing
10. C’mon Everybody
11.The Great Rock ‘N’ Roll Swindle
12. (I’m Not Your) Steppin’ Stone
13. Pretty Vacant Live
14. EMI

Box Set (2002)
CD 1 – Studio Tracks & Early Demos.
01. Holidays In The Sun
02. Bodies
03. No Feelings
04. Liar
05. God Save The Queen
06. Problems
07. Seventeen
08. Anarchy In The UK
09. Submission
10. Pretty Vacant
11. New York
12. EMI Unlimited Edition
(Never Mind The Bollocks Original Anal)
13. I Wanna Be Me
14. No Feeling
(Bonus B Side)
15. Did You No Wrong
16. No Fun
(Unedited)
17. Satellite
18. Problems
19. Pretty Vacant
20. No Feelings
CD 2 – Demos & Rarities.
01. Pretty Vacant
02. Submission (Denmark Street Demo Session July 1976)
03. Anarchy In The UK (Wessex Studios Session October 1978)
04. Substitute
05. (Dont Give Me) No Lip
06. (Im Not Your) Stepping Stone
07. Johnny B Goode
08. Road Runner
09. Watcha Gonna Do About It
10. Through My Eyes (Wessex Studios Rehearsal Session 1976)
11. Anarchy In The UK (Rejected Version Of The Anarchy In The UK
12. No Feelings (Instrumental)
13. No Future
14. Liar
15. Problems (Manchester Square Demo Session December 1976)
16. New York
17. God Save The Queen (Gooseberry Studios January 1977)
18. Satellite
19. EMI
20. Seventeen
21. No Feelings
22. Submission (Version No 1) (Wessex Studios Outtakes 1977)
CD 3 – Live At Screen On The Green ‘76 + Live Rarities.
01. Anarchy In The UK
02. I Wanna Be Me
03. Seventeen
04. New York
05. (Dont Give Me) No Lip
06. (Im Not Your) Stepping Stone
07. Satellite
08. Submission
09. Liar
10. No Feelings
11. Substitute
12. Pretty Vacant
13. Problems
14. Did You No Wrong
15. No Fun
16. Understanding (Live Bonus Track) (London Nashville Rooms)
17. Flowers Of Romance No 1 (Live Bonus Track) (London 100 Club)
18. Belsen Was A Gas (Live Bonus Track) (Dallas Longhorns Ballroom)
 
Spunk - Demo - 1977 (2006)
01. Seventeen
02. Satellite
03. Feelings (No Feelings)
04. Just Me (I Wanna Be Me)
05. Submission
06. Nookie (Anarchy in the U.K.)
07. No Future (Go! d Save the Queen)
08. Problems
09. Lots of Fun (Pretty Vacant)
10. Liar
11. Who Was It (EMI)
12. New York (Loooking for a Kiss)
13. Anarchy in the UK [Denmark Street Demo July 76]
14. Pretty Vacant [Denmark Street Demo July 76]
15. No Fun [Unedited Version Oct 76]

Nenhum comentário:

Postar um comentário

M

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Chat